quarta-feira, 16 de maio de 2007

O Bom Filho a Casa Torna!


Não, não estou morto. I'm alive and kicking, como diriam os yankees. Sei que muitos de vós já estariam a massajar as mãos como um verdadeiro Mr. Burns (Simpsons), mas permitam-me vos estragar o regozijo.
Mais uma vez, peço desculpas pela ausência de novos post's e o meu abandono temporário dos ambientes cibernéticos. Às vezes tenho a necessidade de me afastar um pouco das ondas provocadoras de cancro emitidas pelos nossos queridos electrodomésticos.


Bem, por onde começar...


Durante a minha ausência tanto susceptível de crítica corrosiva aconteceu, mas irei nomear apenas algumas situações.




  1. A autenticidade da licenciatura do nosso primeiro ministro, José Sócrates. Apesar de ser escandaloso as incongruências do caso, como o facto do certificado ter sido emitido em Agosto, quando todas as universidade estão encerradas, sem excepções, e para mais, a um domingo! À parte das supostas facilidades que lhe terão sido dadas e tudo o resto, o que aqui está em causa é a dignidade, a veracidade, a honra se assim quiserem, do ensino superior, seja ele privado ou público! E não o facto de por ser licenciado ou não tem mais capacidades para o cargo que foi eleito. "Cada povo tem o governo que merece." - Nietzsche.


  2. O espetáculo montado por Alberto João Jardim em cada aparição pública que faz. Desta vez, o Macacão Mor lá daquela república das bananas, por entre um grunhidos e uivos, deixou escapar umas palavras no seu dialecto, que confesso que me demorou algum tempo a decifrar, chamando Manuel Monteiro e Francisco Louça de fascistas, e ainda fazendo uma alusão ao primeiro ministro. Para quando o próximo tsunami?


  3. Em 2006, foram registados 13 crimes fiscais por dia, sendo que 40% destes foram cometidos por autarquias. Mais uma vez, "cada povo tem o governo que merece".


  4. Por último, o lindo 13 de Maio. Nesta altura do ano, vemos imensos "crentes" por essas estradas fora, a caminho de Fátima, de forma a pagar promessas ou, apenas, "por fé". Não é suposto Deus gostar de nós e, vá lá, ser uma pessoa acessível? Porquê essas caminhadas de 300 km e mais? Para pagar todos os nossos pecados desse ano? Pudendo fazer assim o que quisermos durante um ano, "deixando fiado" que depois pagamos no final do ano? Sendo nós uns cristãos profundos, indo todos os domingos a igreja para saber as novidades, exibir roupas e jóias? Discriminar pessoas e fazer juízos de valor, enquanto a nossa filha acaba de vir de espanha?-" Acaba de vir de espanha, foi lá passear." Pois em breve já não precisa. Se fazemos a caminhada por fé, porquê ainda fazer um pequeno passeio de penitência de joelhos? Os 300km não chegam já? E para quê as esmolas, as donações? A mim parece-me que afinal Deus não é assim tão acessível, diria até que é um bocado mimado. Ou serão as pessoas que não percebem as palavras do seu filho? E existe alguém a se aproveitar dessa "santa ignorância"?

E chamam-me maluco a mim...

3 comentários:

Anónimo disse...

Lá está!! Por isso é que não vou à missa!! Não tenho jóias, não tenho dinheiro para as esmolas, a óstia sabe mal pa caraças, e pa ver um homem a beber vinho vai-se ao leu e sai mais barato!!! Ah!! Fora o porno de categoria que se pode ver na net em vez de ir à igreja pa ver as pinturas...ao menos na tv elas mexem-se :P

Putz disse...

Deus? Quem é? Sou conheço um senhor chamado de Jesus Cristo e que mais tarde chamaram-no de Messias, e tal, mas continuo achar que o homem era hippie e que fundou os Rolling Stones.

Anónimo disse...

ja esta bem na altura de fazeres um novo tópico... sugiro o tema: violência juvenil.

;)